De acordo com a pesquisa Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro, realizada pela Alelo, dos 3.509 entrevistados, 35% afirmaram que as suas empregadoras apoiam a prática de atividades físicas. Dentro desse universo, 20% disse que a empresa oferece Ginástica Laboral, a maior porcentagem de incentivo à prática de atividade física no ambiente de trabalho. Em segundo lugar estão a formação de grupos de corrida e caminhada, disponível para 9% dos trabalhadores, e 6% deles dizem que a empresa oferece massagens rápidas durante o expediente.
O estudo coletou informações de trabalhadores com idade entre 24 e 60 anos residentes em 66 cidades brasileiras, incluindo 12 capitais. Entre elas estão a Grande São Paulo, interior paulista, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Brasília, Vitória, Belém e Curitiba. A pesquisa foi criada para verificar o incentivo aos hábitos saudáveis e à prática de atividades físicas dentro do ambiente de trabalho dos brasileiros. No âmbito de Saúde e Segurança do Trabalho, segundo o Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), implantar Ginástica Laboral mostra a a preocupação das empresas com o bem-estar dos funcionários, fator que pode influenciar na produtividade. Outro ponto que lembra a importância da prática é o momento de descontração para a equipe, que costuma gerar efeitos físicos e psicológicos positivos.
Segundo um artigo publicado na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (RBSO), estabelecer uma Análise Ergonômica no ambiente corporativo pode fazer a diferença no ambiente de trabalho e proporcionar qualidade de vida aos funcionários. Propor atividades preventivas, como é o caso da Ginástica Laboral, pode ajudar a empresa a implantar soluções que diminuem ou eliminam os problemas posturais e os possíveis conflitos humanos, organizacionais e sociais da instituição, promovendo entrosamento da equipe.
Para evitar os problemas ergonômicos, como as LER/DORT, dores nas costas, lombalgias e demais desvios posturais, o artigo diz que é essencial investir e incentivar hábitos saudáveis, ação que pode diminuir os índices de afastamentos e faltas no trabalho. Outro ponto interessante é a melhora na postura dos funcionários, especialmente se levarmos em conta que 18,5% da população adulta brasileira é acometida por doenças crônicas na coluna. Apesar da baixa porcentagem de incentivo à prática de exercícios físicos, a pesquisa da Alelo indica justamente a preocupação crescente com a ergonomia dos funcionários, principalmente através de atividades que corrigem vícios posturais e promovem hábitos saudáveis dentro das empresas.
Texto e Imagem retirados do SOC BLOG.